Pequim comprometeu-se, nas contribuições nacionalmente determinadas (NDC) revistas, a atingir o seu pico de emissões (e iniciar uma curva descendente) “antes de 2030” e a neutralidade carbónica “antes de 2060”, objetivos em linha com os anúncios realizados este mês pelo Presidente chinês, Xi Jinping, segundo anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU).
Estes novos compromissos, publicados na página na Internet da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), também preveem uma redução da intensidade carbónica da economia chinesa (rácio entre a emissão de gases com efeito de estufa e o Produto Interno Bruto — PIB) em mais de 65% em relação a 2005.
O anterior NDC da China comprometia-se em reduzir a intensidade carbónica entre 60% e 65% até 2030 e atingir o pico das emissões “por volta de 2030”.
No novo documento, Pequim lembra que os países desenvolvidos devem “assumir as suas responsabilidades históricas” e “continuar a assumir a liderança na redução das emissões”.
A Conferência sobre as Alterações Climáticas, que arranca já no próximo dia 31 de outubro (domingo) em Glasgow, Escócia (Reino Unido), decorre cinco anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.